Marketing Digital em 2021: 10 maiores tendências que realmente vale a pena apostar

As tendências de marketing digital para 2021 passam pelas transformações causadas pelo novo coronavírus.
Hábitos dos consumidores e processos das empresas foram afetados pela pandemia.
E muitas dessas mudanças ditam as tendências que veremos no próximo ano.

Todo ano, o mercado analisa as mudanças do período que passou e pontua as próximas tendências de Marketing Digital.
Para 2021, essa análise é atravessada pelas transformações trazidas pela covid-19.

O ano de 2020 mexeu com a vida de todo mundo.
A pandemia do novo coronavírus provocou dor e perdas, mas também transformou comportamentos, tecnologias e modos de trabalho que impactaram o Marketing Digital.

Enquanto as pessoas se adaptavam ao distanciamento social, as empresas tiveram que fortalecer sua transformação digital.

Nesse contexto, a pandemia lançou novas tendências ou acelerou movimentos que já vinham sendo apontadas em anos anteriores, tanto no trabalho das equipes de marketing quanto no comportamento do consumidor.

Então, vamos entender agora como será o Marketing Digital no próximo ano, considerando as mudanças que vivemos em 2020 e que ditam ou influenciam a maioria das tendências.
Acompanhe:

  • 1. Valorização das experiências em tempo real
  • 2. Uso do user generated content (UGC) nas estratégias
  • 3. Aumento na criação de conteúdos interativos
  • 4. Crescimento do TikTok e Reels no Brasil
  • 5. Aumento no uso de assistentes por voz
  • 6. Mais buscas sem cliques no Google
  • 7. Marcas mais humanas e comprometidas
  • 8. Virada para o slow content
  • 9. Foco em dados e performance de conteúdo
  • 10. Fortalecimento do Agile Marketing

1. Valorização das experiências em tempo real

A pandemia restringiu a circulação nas ruas em razão da necessidade de distanciamento social.
Dentro de casa, as pessoas buscaram novas formas de seguir suas vidas.

Nesse contexto, um dos formatos do Marketing Digital que já era forte se popularizou: as lives (ou transmissões de eventos ao vivo).
Quem não assistiu a um show, um jogo, uma aula, uma palestra ou uma entrevista ao vivo pela internet durante este ano?

As lives se multiplicaram em todos os canais — no YouTube, no Facebook, no Instagram e em plataformas específicas, como o Zoom — e bateram recordes de visualizações.

As pessoas queriam se conectar umas com as outras, em um cenário de isolamento e incertezas.

Mais que isso: elas queriam conexões humanas em tempo real, que aprofunda a proximidade e o envolvimento com o conteúdo e atende à ânsia de um público cada vez mais apressado e exigente.

É nesse sentido que as marcas podem aproveitar o poder das experiências em tempo real: o engajamento do consumidor é maior.

Apesar de terem se desgastado ao longo de 2020, as lives são um dos principais formatos em tempo real que você pode explorar em 2021.
As marcas podem fazer entrevistas, perguntas e respostas, palestras e webinars, por exemplo.

Mas lembre-se sempre de que o diferencial das experiências de tempo real é a possiblidade de interação com o público.
Então, incentive e valorize a participação dos usuários.

Há ainda outras possibilidades de experiências em tempo real.
As interações no Twitter, por exemplo, acontecem à medida que novidades e polêmicas surgem pelo mundo.
Você pode cobrir eventos corporativos ou participar de discussões relevantes do seu mercado.

As conversas com chatbots são um exemplo de real-time experience, com feedbacks instantâneos.
Inúmeras tecnologias de inteligência artificial, como os chatbots ou os dispositivos de realidade virtual, tendem a expandir essas experiências e torná-las cada vez mais imersivas nos próximos anos.

2. Uso do user generated content (UGC) nas estratégias

User generated content (UGC) significa conteúdo gerado pelos usuários.
No Marketing Digital, são as publicações dos usuários que podem ser aproveitadas nas suas estratégias.

Embora não seja um conceito novo, o UGC tende a se fortalecer em 2021.
Isso deve acontecer porque as marcas estão percebendo o poder de influência de usuários comuns, cujas experiências com a marca funcionam como prova social para outros consumidores.

Afinal, as pessoas confiam mais em pessoas como elas do que na publicidade das marcas e até mais do que nos grandes influenciadores da web.

Portanto, eles podem ser entendidos como nanoinfluenciadores — com pequeno alcance, mas alto poder de influência por serem autênticos, próximos e confiáveis.

Deloitte, ao falar de tendências de marketing para 2021, mostra que a participação ativa dos consumidores nos canais da marca pode trazer benefícios.
Essa participação pode acontecer por meio de reviews online, posts nas redes sociais, entre outros tipos de UGC.

Deloitte

Ainda segundo o relatório da Deloitte, as pessoas gostam de participar das estratégias de marcas para ajudar outros consumidores.

Então, aproveite essa motivação e traga os consumidores para participar das suas estratégias e conteúdos digitais em 2021.
As marcas podem fazer isso, por exemplo, ao:

  • repostar os stories de usuários que mencionam a marca;
  • lançar desafios no TikTok para os usuários criarem conteúdos;
  • publicar avaliações dos usuários no site ou e-commerce;
  • criar grupos exclusivos de debates e contribuições para a marca.

Durante a pandemia, quando as pessoas estavam carentes de conexões humanas, algumas marcas souberam estimular o UGC e envolver os consumidores.

O turismo de South Bend, nos Estados Unidos, por exemplo, promoveu um concurso para estimular o uso de máscaras em locais públicos.
Os premiados ganhavam passes para restaurantes, empresas e atrações da região.

Instagram @visitsouthbend


3. Aumento na criação de conteúdos interativos

Ok, talvez você esteja pensando: conteúdo interativo não é novidade.
E não é mesmo: no início de 2020 já falávamos sobre a importância dos conteúdos interativos no Marketing Digital.

E lá falávamos também que, em 1992, o programa Você Decide já usava a interatividade para envolver a sua audiência, que podia escolher o final dos episódios.

Então, por que a conteúdo interativo volta a ser uma tendência de Marketing Digital para 2021?

Essencialmente porque passamos por um ano de distanciamento social, que nos impediu de estar perto das pessoas presencialmente e levou as interações para as telas.

Por isso, as marcas passaram a investir mais na interatividade para criar um envolvimento humano.
Assim como as experiências em tempo real e o uso do UGC, que já citamos, os conteúdos interativos conectam marcas e consumidores.

Mas a interatividade também é tendência porque as marcas precisam, cada vez mais, criar conteúdos que se destaquem em meio a uma infinidade de publicações na web.

Quizzes, calculadoras, ebooks, infográficos, questionários e vídeos interativos são alguns exemplos de conteúdos que despertam interesse e envolvem a atenção do usuário por um tempo.

Em 2020, vimos centenas de gráficos explicando o que é o novo coronavírus, como está a média móvel de casos ou como o contágio é reduzido com o uso de máscaras.
O jornal New York Times criou vários infográficos assim.

Veja, por exemplo, como o vírus se espalhou nos Estados Unidos:

 

Gráfico como o vírus se espalhou nos Estados Unidos


4. Crescimento do TikTok e Reels no Brasil

Redes sociais vêm e vão.
Mas essa parece que veio para ficar: o TikTok se consolidou no Brasil em 2020.
Durante a quarentena, no primeiro trimestre do ano, foi o app mais baixado do mundo, com 2 bilhões de downloads.

Portanto, o crescimento do TikTok é uma das principais tendências de Marketing Digital para ficar de olho em 2021.
Desvendar o algoritmo do TikTok e entender como viralizar por lá é um dos desafios para o próximo ano.

Além disso, novas formas de publicidade e parceria com os criadores de conteúdo da plataforma podem entrar na sua mira.

Algumas marcas já se antenaram para essa tendência e se anteciparam para promover conteúdos no TikTok.
Veja esse exemplo de parceria dos sucos Do Bem com a tiktoker Jordana Morena:

 


O sucesso da rede social em 2020 foi tanto que causou reações.
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump bloqueou as atividades do app no país (decisão ainda em disputa judicial).

No Instagram, Mark Zuckerberg inseriu uma nova funcionalidade semelhante ao TikTok (para não dizer igual), chamada de Reels.

Os Reels devem ser acompanhados de perto em 2021, porque também tendem a crescer.
Afinal, a ferramenta conta com a base de usuários que já está no Instagram e já gasta horas do seu dia por lá.

Mais importante ainda que estar no TikTok ou no Reels é entender a linguagem de conteúdo que essas plataformas estão consolidando.

São vídeos rápidos, que pouco se preocupam com uma qualidade profissional e procuram explorar os efeitos e trilhas para criar um conteúdo criativo que viralize.
Eles servem para dar risada, mas também para educar e informar, mas sempre com um toque de humor.

5. Aumento no uso de assistentes por voz

Os assistentes por voz estão chegando ao Brasil.
Durante a pandemia, o uso de assistentes virtuais cresceu 47% entre os brasileiros.

O Google Trends mostra que o interesse pela Alexa, da Amazon, aumentou consideravelmente este ano.

 

Google Trends: interesse pela palavra "Alexa"


Então, as tendências que já estão sendo anunciadas há anos nos Estados Unidos podem começar a aparecer por aqui agora.

Aparelhos como Amazon Echo e Google Home são capazes de tocar músicas, fazer listas de tarefas, buscar informações, configurar alarmes, controlar outros aparelhos conectados e até fazer compras.
Dessa forma, eles trazem praticidade e agilidade para as tarefas do dia a dia.

Para o Marketing Digital, os assistentes por voz são um “prato cheio” para a inovação.
Existe um enorme campo para ser explorado com assistentes para esses aparelhos, desenvolvimento de produtos que se conectem com eles e criação de conteúdos em áudio (podcasts, por exemplo).

BIA do Bradesco já é um case de assistente virtual.
Ela permite fazer transações e consultas apenas pela voz, no próprio app do banco ou nos assistentes da Amazon e do Google.

Em 2020, após 3 meses de pandemia, a BIA teve um aumento de 25% nas interações por mês.

 

BIA do Bradesco


Outra tendência relacionada aos assistentes virtuais é o aumento nas buscas por voz.

Porém, aqui cabe uma ressalva: uma estatística lançada em 2014 previa que 50% das buscas em 2020 seriam feitas por voz. Só que essa previsão não se confirmou (de fato, ela nunca existiu) — as buscas continuam sendo realizadas por texto, em sua maioria.

Porém, em smartphones, o uso da busca por voz é maior: segundo dados do Google, em 2018, 27% das pessoas utilizavam voice search em dispositivos móveis.
E essa estatística tende a crescer, à medida que os assistentes virtuais se popularizam, especialmente no Brasil.

Então, o SEO deve mirar na otimização dos conteúdos para as buscas conversacionais.

Cada vez mais os usuários estão realizando pesquisas com linguagem natural, como se estivessem conversando com o buscador.
E o Google está preparado para entender como as pessoas falam — a inteligência artificial do BERT é capaz de desvendar a linguagem humana.

6. Mais buscas sem cliques no Google

O Google quer entregar cada vez mais respostas prontas na página de resultados das buscas (a SERP).
O buscador entende que, se o usuário não precisa navegar nos sites para encontrar as respostas que deseja, sua experiência de busca é mais ágil e valiosa.

Por isso, as buscas no Google estão eliminando a necessidade do clique.
Recursos como os featured snippets (trechos em destaque), os rich snippets, o Google Meu Negócio e o mapa de conhecimento do Google (knowledge graph) são responsáveis por isso.
Eles já trazem informações ou trechos de páginas que respondem o que o usuário buscou.

Durante a pandemia do coronavírus, o Google efetuou mudanças na SERP nesse sentido.
Em toda busca relacionada a coronavírus, a página de resultados é modificada para realizar uma “cobertura on-SERP” sobre a doença, com dados e notícias de veículos confiáveis e autoridades.

Além disso, as próprias páginas podem inserir rich snippets que informam sobre mudanças causadas pela pandemia, como cancelamento de eventos e novos horários de atendimento.

SERP sem clique


A tendência das buscas sem clique não é novidade, mas o Google mostrou que ela está se fortalecendo cada vez mais.
Só que isso pode trazer um questionamento para quem trabalha com SEO:
“será que não vou perder tráfego orgânico com isso?”.

Se o usuário não precisa clicar no link para ter uma resposta, talvez ele não clique no seu link mesmo.
Mas você pode enxergar essa tendência de outra forma: as informações que você traz na SERP para o usuário podem ser um estímulo para que ele realize a ação que você deseja.
Por exemplo:

  • se você tem um e-commerce e utiliza um rich snippet de avaliações dos usuários, talvez uma boa nota para o produto incentive o usuário a clicar para comprar.
  • se o Google seleciona um trecho do seu blog para o featured snippet de uma consulta, o usuário pode entender que você é autoridade naquele assunto e clicar para ler tudo.
  • se você tem uma loja física e o usuário busca o seu endereço, os dados do Google Maps ajudam a chegar ao seu local e fazer a compra.

Então, perceba que o tráfego orgânico nem sempre é o objetivo que o SEO deve mirar.
Muitas vezes, a conversão — que é o que realmente importa para o negócio — acontece sem que o usuário precise acessar o seu site.

Então, a otimização para o Google deve passar a considerar essa tendência de Marketing Digital para 2021.

Trabalhe os conteúdos para que virem featured snippets, inclua rich snippets relevantes para os usuários e insira a sua empresa no Google Meu Negócio como parte das estratégias de SEO Local.

 


7. Marcas mais humanas e comprometidas

A pandemia do coronavírus também mexeu com as nossas emoções.
Os sentimentos ficaram à flor da pele diante do cenário de perdas e incertezas, que escancarou a vulnerabilidade humana contra um vírus microscópico.

As marcas também foram afetadas por esse cenário e perceberam a sua fragilidade diante das mudanças do mercado.

Porém, aquelas marcas que souberam assumir sua condição humana e compreender seu papel em um momento de dificuldade conseguiram se conectar com as pessoas.
Elas se humanizaram e ganharam a identificação dos consumidores.

 

Post no Instagram Oyo Brasil


O ano de 2020 também trouxe outro episódio que mostrou a necessidade de humanização das marcas.

O movimento Black Lives Matter que se expandiu pelo mundo fez diversas marcas se engajarem contra o racismo.
Nas redes sociais, inúmeras manifestações foram publicadas em apoio ao movimento.
No Brasil, a morte de João Alberto Silveira também motivou manifestações.

Post Netflix sobre Black Lives Matter


Isso também mostra a humanidade das marcas, que não têm medo de mostrar que se comprometem com causas sociais.
Os consumidores atuais querem isto das empresas: que elas não se comprometam apenas com seu lucro, mas com as pessoas e o planeta.

Só que essa humanização das marcas no Marketing Digital precisa ser autêntica.
As causas que a marca defende devem ressoar nos seus processos internos, na contratação de funcionários, na criação dos seus produtos.

É por isso que as marcas que se conectam com o público são aquelas que têm propósito e valores relevantes.
Elas sabem por que existem e o valor que entregam ao mundo.

Então, a essência da marca orienta o seu posicionamento diante de temas polêmicos e causas importantes, como diversidade e sustentabilidade.
E esse posicionamento é consistente em todas as suas frentes de atuação, tanto internas quanto externas.

 

8. Virada para o slow content

Você já percebeu que, nos últimos anos, a internet foi inundada de conteúdos de marcas, não é?
O fortalecimento do Marketing de Conteúdo levou as marcas a criarem volumes inacreditáveis de publicações.

O problema é que muitas vezes o foco ficou no volume de produção, em detrimento da qualidade, apenas para agradar os algoritmos do Google e das redes sociais.

Como resultado, temos hoje uma infinidade de conteúdos que não respondem as dúvidas dos usuários, trazem informações erradas e não agregam valor na jornada do consumidor.

Por isso, muitas marcas e criadores de conteúdo estão se voltando para o slow content (“conteúdo lento”).
Se os últimos anos foram marcados pela produção desenfreada, é hora de desacelerar para focar na qualidade, e não na quantidade.

No episódio “É possível fazer slow content?”, do podcast “Já Pensasse?”, Caio Braz e suas convidadas concordam que a pandemia fez os próprios usuários desacelerarem o consumo de conteúdo durante a pandemia.

Muitas pessoas deixaram de lado conteúdos fúteis e superficiais para se aprofundar e conectar com temas que fossem mais importantes para a sua vida.

As pessoas querem consumir bons conteúdos.
E os bons conteúdos são aqueles que entregam valor para a persona, que mostram a identidade e o propósito da sua marca, que criam conexões profundas com a audiência.

Por isso, eles precisam de planejamento, pesquisa, maturação, revisão.
Precisam de criatividade e inspiração.
Precisam de aprofundamento, análise de dados, alinhamento com a persona, com o posicionamento, com os princípios da marca.
E nada disso é feito da noite para o dia.

O gráfico abaixo mostra um problema que está na raiz dessa “aceleração”:
a maioria das equipes de marketing produz conteúdo em resposta a solicitações internas, em vez do foco na audiência.

Isso mostra que as necessidades do negócio são colocadas à frente das necessidades do público — e aquilo que é urgente passa à frente do que é mais importante.

Gráfico Content Marketing Institute

Fonte: Content Marketing Institute

Então, chega de cumprir tabela e correr atrás do relógio.
Conteúdo precisa ter qualidade para o público, e isso demanda tempo.

Sabemos que o mercado nem sempre tem esse tempo, mas é preciso organizar os processos, cronogramas e prioridades para que o marketing de conteúdo seja relevante.

9. Foco em dados e performance de conteúdo

Na pressa de produzir a maior quantidade de conteúdos possível, muitas marcas deixam para trás algo que pode potencializar suas estratégias: a análise de dados.

Se o Marketing de Conteúdo tem objetivos, a estratégia deve ter indicadores para dizer se está no caminho certo.

Uma boa análise das métricas mostra se o conteúdo teve ressonância com o público, se gerou as conversões esperadas, se alcançou o número de pessoas desejado, entre outros objetivos.
Essas informações servem para otimizar as estratégias para que elas gerem mais e mais resultados.

Só que, quando as marcas priorizam a quantidade em vez da qualidade, elas não têm tempo para analisar dados.
Por isso, o slow content deve se aliar ao marketing data-driven (marketing orientado por dados).

Quando você desacelera a produção, consegue se dedicar mais a cada publicação de blog, redes sociais e emails.
Você pode analisar o histórico de posts e identificar quais abordagens funcionaram melhor.
Assim, pode criar conteúdos que entregam mais valor e têm mais chances de sucesso.

10. Fortalecimento do Agile Marketing

O ano de 2020 mostrou como as empresas precisam estar preparadas para responder ao mercado rapidamente.

Em menos de um mês, elas se viram obrigadas a rever suas estratégias de marketing, tirar campanhas do ar e criar conteúdos e anúncios adaptados ao “novo normal”.
E, a cada semana que passava, um novo cenário se apresentava.

Além disso, com a imposição do distanciamento físico, as empresas tiveram que desenvolver canais e processos para se conectar com clientes e colaboradores de maneira remota.
Então, aderiram ao home office, adquiriram softwares de reuniões online, passaram a vender pela internet, entre outras diversas medidas.

Nesse cenário, as metodologias ágeis passaram a fazer mais sentido ainda.
Se elas já se apresentavam como solução para lidar com um mercado em constante transformação, em 2020 elas se mostraram imprescindíveis.

Agile Marketing é uma metodologia ágil de gestão de projetos para a área de marketing, que insere o departamento no ritmo veloz da era digital.

Ciclos curtos de trabalho, aprendizado contínuo, planejamento flexível, foco no consumidor e colaboração constante são seus pilares.
O foco é dar respostas rápidas ao mercado, em vez de seguir planos cegamente.

Com essa orientação, os departamentos e as agências de marketing deixam de ser tão engessados em hierarquias e burocracias e passam se adaptar rapidamente à realidade que se apresenta.

Foi isso que muitas empresas precisaram durante o ano de 2020. Se os últimos anos já apontavam para essa mudança, a pandemia obrigou as marcas a aderirem à agilidade da transformação digital se quisessem se manter vivas no mercado.

Agora você já sabe as principais tendências de Marketing Digital para 2021.
O ano de 2020, marcado pela pandemia, apresentou novas tendências para as marcas e acelerou outros movimentos que já vinham aparecendo nos últimos anos.

Então, é hora de se preparar para elas.
Não esqueça que a pandemia não acabou — ainda vamos conviver com certa instabilidade por algum tempo. Mas as empresas que se planejam e se antecipam às mudanças estão mais preparadas para enfrentá-las.

Agora, então, vamos ajudar você a planejar sua estratégia de marketing para o próximo ano. Baixe agora o nosso Kit de Planejamento para 2021, com templates e planilhas de orçamento para programar um ano de sucesso!

Fonte: https://rockcontent.com/br/blog/tendencias-de-marketing-digital/

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